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Violência contra a mulher: Brasil precisa de mudanças culturais e novas políticas públicas, diz professora

Por CEUB

Entre os 10 países com maior violência feminina, sete são latino-americanos. O Brasil ocupa a quinta posição. Para Renata Rosa, professora de Relações Internacionais no Rio de Janeiro, isso demonstra que ainda são necessárias mudanças na cultura de violência contra a mulher na América Latina e políticas públicas urgentes para a proteção das vítimas.

“Apesar de o Brasil possuir mecanismos importantes de combate à violência contra a mulheres e que são referência mundial, como o botão de pânico, as medidas protetivas, as casas de acolhimento e a Patrulha Maria da Penha, no Rio de Janeiro, ainda há muito a ser feito”, declarou Renata Rosa.

Segundo uma pesquisa feita em 2021 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pelo Instituto Datafolha e com apoio da empresa Uber, uma em cada quatro brasileiras, acima de 16 anos de idade, foram vítimas de agressão no país. Aproximadamente 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano.

De acordo com a ONU, El Salvador é considerado o país mais violento do mundo para as mulheres, seguido da Colômbia e da Guatemala.

Violência no Irã

A pesquisadora também aborda as recentes manifestações e protestos no Irã contra a morte de uma jovem pela polícia devido ao uso inapropriado do hijab. Segundo ela, a violência contra a mulher no país do Oriente Médio está relacionada principalmente a várias proibições, como a obrigatoriedade do uso do véu em espaços públicos e a restrição ao ingresso   em dezenas de carreiras do ensino superior.

“As mulheres estão proibidas de ingressar em 77 cursos universitários de algumas instituições do país. Esse número inclui carreiras com maior possibilidade de ganhos financeiros e acesso à tecnologia de ponta. Tudo isso se opõe a uma perspectiva de igualdade e equidade de gênero e à impossibilidade de participação das iranianas nos projetos nacionais de desenvolvimento”, diz.

Para a professora, é possível ter uma interferência externa para ajudar mulheres que vivem em locais violentos. Como um exemplo disso, ela cita a ONU Mulheres, instituição criada para pressionar os governos de todo o mundo para a adoção de medidas de combate à violência de gênero e promoção da equidade entre homens e mulheres.

Renata Rosa ainda ressalta outras formas de auxílio: “Países com mais experiência na promoção da equidade de gênero, como Islândia, Finlândia e Noruega, também trabalham ativamente na cooperação e compartilhamento de boas práticas, que devem incidir na aprovação de leis e mecanismos e redes de proteção às mulheres”.

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